O NAO arrasou com o que o AO de 1945 deixou ainda incólume.
Estive a ler livro que conta uma História de Roma (desde Rómulo e Remo até Caracala) e foi agradável ir aprendendo ou recordando o étimo de algumas palavras, as frases originais que ainda hoje utilizamos e o nome completo de figuras históricas. Assim:
SPQR (Senatus PopulusQue Romanus) – Senado e Povo de Roma
Sono Pazzi Questi Romani – Estes romanos são loucos (existiu mesmo, não é invenção do Asterix)
Catalina – Lúcio Sérgio Catalina
Cícero – Marco Túlio Cícero
Salústrio – Caio Salústrio Crispo
Candidatus => Candidato – significa “branqueado” e era o nome dada as togas que os romanos usavam durante as campanhas eleitorais para impressionar os eleitores.
Lupa => Loba / Prostituta
Lupanare => Lupanar (bordel)
Palatino => Palácio – Colina junto à margem do Rio Tibre onde Rómulo escolheu para construir a sua residência.
Quo usque tandem abutere, Catalinária, patientia nostra? => Durante quanto tempo mais, Catilina, continuarás a abusar da nossa paciência? – frase contida no 1º discurso feito por Cícero no Senado contra Catilina. Até hoje muitos nomes substituíram o de Catilina, neste momento até podia ser qualquer político ou os fala barato dos nossos canais televisivos.
Joaquim Nabuco conta no seu livro “A minha formação” que Ernest Renan lhe deu o conselho e que ele transmite às novas gerações, entreguem-se aos estudos históricos. Mais à frente acrescenta: “Aconselhar a jovens brasileiros (era brasileiro) que se dediquem a estudos históricos desinteressados, é aconselhar-lhes a miséria; mas as leis da inteligência são inflexíveis e a produção do espírito que não se alimenta senão da sua própria imaginação, tem que ser cada dia mais frívola e sem valor.”